quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Crustáceo descoberto no Caribe recebe nome em homenagem a Bob Marley


Espécie é parasita de peixes e pode ajudar pesquisadores a estudar a degradação dos corais e a saúde dos animais marinhos

Peixe infestado por parasitas que receberam nome de Gnathia marleyi, em homenagem a Bob Marley
Peixe infestado por parasitas que receberam nome de 'Gnathia marleyi', em homenagem a Bob Marley   (Elizabeth Brill)

      Bob Marley está vivo nos corais de recifes do mar do Caribe. O ícone do reggae serviu de inspiração ao biólogo Paul Sikkel para batizar minúsculos crustáceos descobertos na costa leste das ilhas caribenhas. Em homenagem ao cantor, morto em 1981, a nova espécie foi chamada Gnathia marleyi.
O crustáceo é a primeira espécie a ser descrita na região em mais de duas décadas. "Essa espécie é única e exclusiva do Caribe, assim como Marley", disse nesta terça-feira Sikkel, professor-assistente de ecologia marinha na Universidade do Estado de Arkansas, nos Estados Unidos.

Parasitas jovens que acabaram de se alimentar com o sangue do peixe; quando adultos, eles morrem em até três semanas, possivelmente após acasalarem.

      O Gnathia marleyi vive escondido em cascalhos de corais, esponjas do mar e algas. Os jovens são parasitas e infestam os peixes que passam pelos locais onde estão. Quando adultos, os Gnathia marleyinão se alimentam de nada. "Achamos que os adultos sobrevivem por duas ou três semanas com o que foi sugado durante a juventude. Depois, morrem, possivelmente após acasalarem", falou Sikkel.
      Cerca de 80% dos organismos dos corais são parasitas. Os gnathiids (família à qual pertence o Gnathia marleyi) são os parasitas mais comuns nos oceanos e são os principais causadores ou transmissores das doenças que atingem os peixes. Além disso, a saúde dos peixes está diretamente ligada à saúde dos corais, conhecidos como "florestas do mar", devido à alta biodiversidade.
Sikkel e seu time de pesquisadores estão monitorando a relação entre peixes e parasitas para analisar a degradação dos corais. 
Velho conhecido — Sikkel descobriu o Ghnathia marleyi há dez anos nas Ilhas Virgens Americanas. Lá a espécie é tão comum que Sikkel achava que alguém já a tinha nomeado e descrito. Movido pela curiosidade, pediu para um dos pesquisadores do seu time investigar qual espécie era aquela e descobriu que ela não havia sido estudada a fundo.
Homenageados — Marley não é o único famoso homenageado por pesquisadores. Um líquen já foi batizado em homenagem a Barack Obama. O comediante Stephen Colbert serviu de inspiração para uma nova espécie de abelha, Elvis Presley deu nome a uma vespa, e Bill Gates, a uma nova mosca de flor.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/novo-crustaceo-de-recife-no-caribe-recebe-nome-em-homenagem-a-bob-marley

sábado, 24 de novembro de 2012

Aula prática - Microbiologia

 Análise microbiológica da água e do ambiente

Procedimentos para análise de superfície e do ambiente: 

1. Para avaliação da presença de micro-organismos no ambiente, expor a placa de Petri aberta por tempos diferentes de exposição (5, 10, 15 e 20 minutos).

2. Nas coletas de superfície, umedecer o swab na água peptonada, retirar o excesso na parede do tubo e coletar a amostra do material a ser investigado.

3. Utilizando o swab do material coletado, fazer estrias no meio de cultura (método do esgotamento) e identificar a placa de Petri lateralmente.

4. Incubar as placas em estufa com temperatura de 37°C para o crescimento de bactérias por 24 horas (placas invertidas) ou a 22-25oC por 3-5 dias para o crescimento de fungos (sem inversão).

Procedimentos para análise da água:

1. A amostra de água a ser analisada deve ser coletada obedecendo aos requisitos de não contaminação. Para isso, devem ser utilizados frascos de cultura previamente esterilizados para acondicionamento da amostra. Se a água for coletada de torneiras, deve-se higienizá-las com o auxílio de um swab e álcool 70% e deixar a água fluir durante alguns segundos para somente depois, com uma chama acesa próxima, coletar a amostra de água. O volume de amostra coletado deve ser de aproximadamente 200 mL, para inoculação de 100 mL no meio de cultura.

2. Os meios de cultura necessários à análise devem ser preparados previamente, aliquotados em tubos de ensaio com rolha contendo tubo de Duhram invertido em seu interior e esterilizados em autoclave a 121oC por 15 min. Obs: os meios VB e EMB devem ser fervidos antes da esterilização.

3. As concentrações padrões dos meios de cultura estão especificadas abaixo, entretanto, em análises de água o caldo LST deve ser preparado em concentração dupla. O volume requerido dos meios de cultura é de 10 mL/tubo para o caldo LST e de aproximadamente 5 mL/tubo para os caldos VB e EC.

LST: 35,6 g / 1000 mL de água destilada

VB: 40 g / 1000 mL de água destilada

EC: 37 g / 1000 mL de água destilada

EMB: 37,5 g / 1000 mL de água destilada

4. A análise presuntiva de coliformes totais é realizada inoculando-se 100 mL da amostra de água em 10 tubos contendo o caldo LST (10 mL da amostra de água em cada tubo) com o auxílio de uma pipeta estéril e próximo à chama do bico de Bunsen.

5. Os tubos devem ser incubados em estufa a 35-37oC por 24 horas. Caso não haja crescimento, deve-se deixar na estufa até completar 48 horas.

6. O crescimento positivo para coliformes totais é evidenciado pela turvação do meio de cultura e pela presença de bolha retida no tubo de Durham (fermentação da lactose com produção de gás).

7. De cada tubo positivo, inocular uma alçada nos caldos VB (teste confirmativo para coliformes totais) e EC (teste confirmativo para coliformes termotolerantes). Não é necessário flambar a alça de platina entre a inoculação no caldo VB e no caldo EC, mas é indispensável flambá-la entre a inoculação de cada um dos tubos positivos. Incubar os tubos VB em estufa a 35-37oC por 24-48 horas e os tubos EC em banho-maria a 44-45,5oC por 24 horas.

8. O resultado da contagem de coliformes (NMP/100 mL) é obtido pelo valor na tabela de referência do número mais provável de acordo com o número de tubos positivos no caldo VB (coliformes totais) e EC (termotolerantes).

9. De forma opcional, pode-se avaliar o crescimento seletivo e diferencial da Escherichia coli no Agar EMB. Para isso, basta realizar estrias com uma alçada coletada a partir dos tubos positivos no caldo EC. As colônias sugestivas de E. coli apresentam-se com centro negro e brilho verde metálico. Colônias com aspecto mucóide de coloração arroxeada são sugestivas de Enterobacter ou Klebsiella.
























sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Trilha ecológica - RPPN-VE


      A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma unidade de conservação particular, criada por iniciativa do proprietário e reconhecida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF). Não há exigência sobre tamanho mínimo nem máximo para a criação de uma RPPN, pois a criação depende apenas do desejo do proprietário.

     Todos os direitos e o domínio sobre a área são mantidos. Os principais benefícios ao se criar uma RPPN são: isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR); redução do risco de invasões e ocupações irregulares; maiores chances de apoio dos órgãos governamentais para a fiscalização e proteção da área, por integrar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

     O proprietário pode realizar pesquisas científicas, atividades de educação ambiental e visitação pública nas RPPNs, porém não é obrigado. Aqueles interessados nessas atividades podem obter apoio de diferentes fontes como: Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, Ministério do Meio Ambiente e Fundação O Boticário de Proteção à Natureza. Os documentos necessários para solicitar a criação de uma RPPN estão relacionados em link abaixo e devem ser encaminhados para a unidade de atendimento também abaixo indicada.

fonte:http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas/criacao-de-rppn

Realizamos em setembro de 2011 uma trilha na RPPN-VE, onde nos deparamos com a riqueza e beleza que o cerrado nos proporciona.












Taxidermia

        Taxidermia é a técnica de dar forma à pele, embora já tenha sido definido etimologicamente o significado da palavra Taxidermia, podemos por outro lado, definir que o termo compreende a técnica de preparar as peles de animais mortos de modo que estes conservem, tanto quanto possível, as características morfológicas que apresentam em vida. Taxidermizar é, por excelência, uma técnica fundamental para o embalsamento, já que com elas, inibimos drasticamente a ação dos organismos decompositores como fungos e as bactérias.
         Dentre as modalidades técnicas de conservação de material biológico podemos citar a taxidermização:

•Taxidermia Científica – técnica de montagem voltada para preparar animais que serão utilizados em catalogações de espécies e estudos científicos em universidades, museus e centro de excelência. Nesta modalidade o animal é disposto com os seus membros distendidos longitudinalmente, posicionando-se o crânio (já limpo) ao lado da peça. Depois de pronto, são mantidos em gavetas ou armários.

•Taxidermia Artística- técnica de montagem para preparar animais destinados aexposições em museus e eventos relacionados com Ciência e o Meio Ambiente. Nesta modalidade a peça é montada em posições que simulem o estado natural do animal (lembrando o movimento ou o repouso) e se possível, inserida dentro de um cenário que reproduza o seu bioma (Diorama).

•Osteotécnica–Montagem de estrutura esquelética utilizada ou não quando o estado de conservação do animal não possibilita a montagem científica ou artística, bem como quando se pretende realizar o estudo ósseo anatômico de um determinadogrupo podendo – se recorrer à esta técnica.

•Diafanização -técnica utilizada no preparo de pequenos vertebrados em que a derme é tratada com produtos químicos que permitem sua transparência, tornando-a perceptível com o auxílio de pigmentos que facilitam a visualização das estruturas ósseas, cartilaginosas e viscerais.

http://www.zoo.df.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=20&Itemid=60

Mini curso de taxidermia realizado no IFTM: 









Seminário - Práticas Pedagógicas IV


Múltiplas Inteligências


        A Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner (1985) é uma alternativa para o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação.
       Gardner identificou as sete inteligências: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. Postula que essas competências intelectuais são relativamente independentes, têm sua origem e limites genéticos próprios e substratos neuroanatômicos específicos e dispõem de processos cognitivos próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos. Gardner ressalta que, embora estas inteligências sejam, até certo ponto, independentes uma das outras, elas raramente funcionam isoladamente.

Inteligência Musical: Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. Inclui discriminação de sons, habilidade para perceber temas musicais, sensibilidade para ritmos, texturas e timbre, e habilidade para produzir e/ou reproduzir música. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, frequentemente, canta para si mesma.
Exemplos de pessoas com Inteligência Musical - Leonardo Bernstein, Mozart.

Inteligência Espacial: Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial. É a inteligência dos artistas plásticos, dos engenheiros e dos arquitetos. Em crianças pequenas, o potencial especial nessa inteligência é percebido através da habilidade para quebra-cabeças e outros jogos espaciais e a atenção a detalhes visuais.
Exemplos: Os marinheiros, engenheiros, cirurgiões, pintores, escultores.






“Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder.” 
Lao-Tsé

Curso de Biologia Marinha

      Em outubro de 2011 participamos de um curso de biologia marinha em Ubatuba-SP e Paraty-RJ, realizado pelo NEBECC (Núcleo de Estudos em Biologia, Ecologia e Cultivo de Crustáceos) Depto de Zoologia - IB - UNESP-Botucatu.
      E nesse ampliamos os conhecimentos sobre a biodiversidade do ambiente marinho, seus ecossistema e relações. O programa baseou-se em:

• Zonação intertidal e influência das marés.


• Caracterização do ambiente marinho e identificação da fauna e flora.



• Caracterização das diferentes técnicas de amostragem dos fatores bióticos e abióticos.
• Adaptação dos organismos do ambiente estuarino (manguezal).


• Biologia, sistemática e morfologia dos organismos do infralitoral consolidado e não consolidado.
• Fertilização e desenvolvimento inicial em Echnodermata (ouriço do mar).


• Triagem e identificação dos organismos, obtidos no arrasto.


                                
• Aspectos bioecológicos dos Crustacea Decapoda.

                                
• Visitas as ilhas da região de Paraty-RJ, com escuna. (Mergulho Livre)



• Trilha ecológica na mata atlântica, em uma ilha de Paraty - RJ.

                               
                                

Todos que participaram!!!